Podemos muito bem, se for esse o nosso desejo, vaguear sem destino pelo vasto mundo do acaso. Que é como quem diz, sem raízes, exactamente da mesma maneira que a semente alada de certas plantas esvoaça ao sabor da brisa primaveril.
E, contudo, não faltará ao mesmo tempo quem negue a existência daquilo a que se convencionou chamar o destino. O que está feito, feito está, o que tem se ser tem muita força e por aí fora. Por outras palavras, quer queiramos quer não, a nossa existência resume-se a uma sucessão de instantes passageiros aprisionados entre o «tudo» que ficou para trás e o «nada» que temos pela frente. Decididamente, neste mundo não há lugar para as coincidências nem para as probabilidades.
Haruki Murakami
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domingo, 19 de maio de 2013
Até Quando Aguentam As Cobaias ?
« Em Portugal quem tem um bocadinho de poder faz experiências. Depois verifica se os portugueses adormecem ou se ensandecem. Satisfeitos, viram-se para novas experiências. Compreende-se que a crise leve a que mentes iluminadas julguem que os portugueses podem ser contratados como cobaias, mas começa a ser altura de se ter bom senso. Os políticos gostam de tirar da cartola ideias que só fazem sentido no seu pequeno mundo. Gostam de transformar a realidade à imagem das suas alucinações. Mas começam a ser demasiadas experiências sobre as mesmas cobaias.»Fonte: FS
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