Pesquisar neste blogue
domingo, 3 de fevereiro de 2019
Querem Aprovar Na Secretaria O Que o Povo Chumbou Em Referendo
«Em 2019, políticos e beneficiados do regime querem aprovar na secretaria o que o povo chumbou em referendo: a regionalização. Porquê? Porque não querem governar. Querem salvar a face e a sua vidinha.»Helena Matos, OBSR
Junte-se uma comissão de sábios, mais um estudo (encomendado como não pode deixar de ser ao professor Freitas do Amaral), adicione-se como pano de fundo vários líderes partidários a precisarem desesperadamente de uma fuga em frente que lhes permita aparecer diante do povo como portadores de algo de novo e temos o caldo de cultura mais que propício para o lançamento de um projecto que entretenha o povo, anime as televisões e lhes devolva protagonismo. Um desígnio, como soe dizer-se. O projecto-desígnio que aí vem para os salvar a todos chama-se regionalização.
Em 2019, os líderes partidários e os grandes beneficiados do regime querem aprovar na secretaria o que o povo chumbou em referendo em 1998: a regionalização. Porquê? E porquê agora? Porque não querem governar. Sabem que tal será cada vez mais difícil, para não dizer inviável, entre grevistas em auto-gestão, corporações em desatino e números que, mesmo devidamente torcidos, mostram um país cativo das cativações.(continuar a ler)
Políticas Contraditórias
Talvez inúteis, seguramente prejudiciais. A primeira: revitalizar o interior e fazer com que as pessoas “criem raízes” onde nasceram. A segunda: liquidar instituições e fechar serviços públicos.
São as duas políticas contraditórias. O que faz a mão direita, a esquerda não sabe! Por um lado, o Estado não cessa de inventar ajudas e apoios: impostos, taxas, favores, subsídios, investimentos, auto-estradas, subsídios à interioridade e à insularidade, apoio aos preços da energia, da água e dos telefones, é um nunca mais acabar de benesses.
Por outro lado, liquidam-se empregos, empresas, tribunais, serviços administrativos, serviços públicos, escolas, maternidades, freguesias, correios, agências bancárias, regimentos, esquadras de polícia e da guarda, serviços e guardas florestais, guarda-rios e serviços veterinários.
Os apoios e as ajudas são excelentes, mas pouco conseguem, como se tem visto. Até porque são contrariados pela destruição sistemática do tecido e da coesão institucional. É verdade que onde não há crianças não há escolas. Onde não há mães não há maternidades. Onde não há doentes não há hospital. Mas será mesmo assim? Não será mais verdade que, onde não há instituições, onde não há correios, onde não há empresas, onde não há serviços, onde não há escolas, não há pessoas?
Uma coisa é certa: não faz qualquer espécie de sentido os poderes públicos provocarem e depois subsidiarem a interioridade! E pior do que tudo é a concepção de que as instituições têm de ser rentáveis. Uma escola? Um correio? Um centro de saúde? Um lar de idosos? Deve ser isso a que chamam sustentabilidade.
(Excertos do artigo de António Barreto, hoje no Público , via Jacarandá)
Respeito ...
«Respeito foi inventado para cobrir o lugar vazio onde o amor deveria estar.»
Leon Tolstói
Viu?
É possível aliar modernidade ao ambiente natural! Basta querer mudar o mundo para melhor e ser criativo. Priorize a natureza e permita que ela roube a cena.
Leon Tolstói
Viu?
É possível aliar modernidade ao ambiente natural! Basta querer mudar o mundo para melhor e ser criativo. Priorize a natureza e permita que ela roube a cena.
O resultado é incrível, lindo e natural! Verdadeiros paraísos de paz e tranquilidade.
É hora de criar consciência e perceber que nós temos que nos adaptar à natureza, e não ela à nós.
Torne-se parte do todo e viva em harmonia. Integre-se!
Subscrever:
Comentários (Atom)

