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sábado, 13 de outubro de 2012

Je Ne Comprends Pas Ce Qu'il Dit ...


Será Linguagem Codificada ?
Ou, podemos deduzir que já não tem  'nada na manga'?

O ministro das Finanças português garantiu hoje, em Tóquio, que o acesso ao mercado "não é opção única" para Portugal e que o Governo está a explorar instrumentos que permitam melhorar o acesso ao financiamento não oficial.


Questionado sobre quando pensa que Portugal poderá voltar a ter acesso completo ao mercado, Gaspar disse "não saber ao certo", mas que "o BCE [Banco Central Europeu] certamente sabe".

Jörg Asmussen realçou que "muitas medidas foram tomadas ao nível nacional na União Europeia e que muito já foi alcançado, mas o caminho ainda é longo para a recuperação".

"A maioria dos países ainda está a meio caminho e o OMT não é nenhuma bala de prata que vai resolver todos os problemas da zona euro, não há balas de prata e cabe aos Governos da zona euro agir de forma individual e colectiva, porque a acção do BCE não pode substituir a acção dos Governos", sustentou.

Fonte: DN Economia

Pois é Senhor Jörg Asmussen, muito já foi alcançado. Tanto, que por esta União (?!) fora caminhamos para o desespero e para a Desunião. Mas, não chega! Falta ainda percorrer um longo caminho, mesmo depois do precioso remédio que nos fizeram engolir para uma presumível salvação e que cada vez mais nos intoxica. O BCE não pode substituir-se aos Governos. Que dizer desta União que cada vez mais esquece a cooperação e a solidariedade e alimenta o divisionismo ? Queremos pagar, sim. Só o podemos fazer se antes não entrarmos em asfixia, para isso o remédio tem de ser outro que ajude a purificar e não a colapsar rapidamente e com muita dor.

Tudo Hoje Se Decide Por Medo !

Por medo de não parecer bem.
Por medo que digam mal de nós
Por medo de que achem que não sabemos, com medo de confrontar.
Por medo das consequências.
Enfim com medo de tudo!

É por medo da troika que o Governo toma decisões erradas.
É por medo do que ainda está para vir que quem hoje ainda pode gastar não consome - e assim ajuda a agudizar a crise em que estamos.
É por medo da novidade que ninguém aceita mudar e é por medo que não queremos arriscar o nosso capital e preferimos ficar dependentes da banca.

E no dia em que já tudo tivermos decidido pelo medo que temos de viver, aí teremos de nos confrontar com o medo de morrer, que será o que nos resta, pois tudo aquilo pelo que vale a pena viver já nós deixámos, pelo medo que pudéssemos ficar a gostar e assim não pudemos desistir.

Excertos de um artigo no SOL,da autoria de Bruno Bobone, presidente da ACL 

Pois é, eu confesso que tenho medo.
Os que não têm medo e vivem um dia de cada vez (sobretudo a faixa etária entre os 20 e os 30 anos, pode não ser muito conveniente, mas certamente tentam enquanto puderem, ser felizes.

Ainda Uma Réstia De Esperança ... Mudança?

Na Primeira Página Do Expresso