
Vários estudos mostram a eficácia da meditação em benefício da
integração psicossomática, especialmente relacionada com a diminuição dos sintomas
ligados ao stress e à ansiedade.
A prática regular desta modalidade de meditação promove a regulação do
funcionamento do sistema imunológico, o que produz um "efeito cascata",
beneficiando as defesas do organismo no combate a várias enfermidades.
Pesquisas têm demonstrado que esta prática pode produzir efeitos de curta e
longa duração que podem afectar as funções cognitivas e afectivas de forma
positiva, como a autoaceitação, ressignificação de experiências emocionais
e a redução da impulsividade.
Mas, porque será que a meditação tem tantos efeitos positivos ?
Desde a década de 70, também ganhou destaque a investigação dos efeitos cerebrais da meditação, sob a premissa de que estados
mentais como baixa ansiedade e afectos positivos podem alterar a actividade
neuroelétrica.
Actualmente sabe-se que, além das mudanças funcionais, a meditação também pode
produzir mudanças estruturais, actuando sobre a plasticidade cerebral.
Uma pesquisa que comparou a espessura do córtex de meditadores experientes com um grupo controlo encontrou uma diferença significativa nas regiões relacionadas à
sustentação da atenção, onde a espessura era maior nos praticantes
experientes.
É bom ainda ter em conta com o baixo custo, a autonomia do paciente e o facto de ser uma terapia natural.
Pesquisas mostraram que
meditadores com cinco anos de prática ou mais reduzem em
até 70% sua procura pelo Sistema de Saúde. (E esta hein? Allô, Sr.Ministro da Saúde, aqui está uma poupança saudável a aplicar a bem não só da nossa saúde mental mas também na amenização dos cortes e recortes)