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domingo, 16 de outubro de 2016

Esta É A Frase ...

A gestão da sobretaxa e das pensões mostra como já passámos de uma sobrevivência orçamental ano a ano para uma navegação ao trimestre ou ao mês. Porque o dinheiro não dá para mais, claro.

Paulo Ferreira, OBSR   

Tópicos Do 'Diário' De Vasco Pulido Valente Hoje No OBSR

Esta querela dos taxistas é um retrato da imbecilidade nacional. Primeiro, não há uma única espécie de taxistas, há três
A lei juntou as três espécies por uma questão de ignorância e de amadorismo. Vieram brincar aos governos, brincam aos governos. Resultado: arranjaram um sarilho sem uma saída digna. (continuar a ler)

Agora que já acabou ou, pelo menos, se atenuou a campanha patriótica para a canonização de Guterres (...) Quanto ao resto, o católico a roçar o beato, cheio de amor pelos pobrezinhos, também não me entusiasma: a ONU não precisa de uma nova versão de Sta. Teresa de Calcutá.

O problema de Sócrates é que está morto, intelectual e politicamente morto, e se recusa a reconhecer esse facto simples. A agitação em que anda chega a confranger. Sossegadinho na Covilhã ou no diabo ficava melhor.

O debate entre Trump e Clinton não passa de uma zaragata de bordel. A famosa civilização do Ocidente deu nisto.

Vasco Pulido Valente, 'Táxis, Guterres, Sócrates e a pobreza de Portugal', OBSR 

Leiam a critica fina e sarcástica de VPV apontando sempre para o cerne da questão, como há muito nos habituou. 

Ah, Abram-me Outra Realidade !



Ah, abram-me outra realidade!
Quero ter, como Blake, a contiguidade dos anjos
E ter visões por almoço.
Quero encontrar as fadas na rua!
Quero desimaginar-me deste mundo feito com garras,
Desta civilização feita com pregos.
Quero viver como uma bandeira à brisa,
Símbolo de qualquer coisa no alto de uma coisa qualquer!

Depois encerrem-me onde queiram.
Meu coração verdadeiro continuará velando
Pano brasonado a esfinges,
No alto do mastro das visões
Aos quatro ventos do Mistério.
O Norte — o que todos querem
O Sul — o que todos desejam
O Este — de onde tudo vem
O Oeste — aonde tudo finda
— Os quatro ventos do místico ar da civilização
— Os quatro modos de não ter razão, e de entender o mundo

Álvaro de Campos