terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

A Frase (47)

As luzes nos teatros da Europa permanecem acesas. E acesas as luzes dos teatros iluminam o grande enredo da Europa com o beneplácito do tempo e da História. No palco existem heróis e vilões. O drama da Europa é que inventou tantos heróis como promoveu tantos traidores. A Europa está prestes a entrar na nova era da traição.    (Carlos Marques de Almeida, ECO)

Quando o mundo desaba, a Europa tem o talento de ficar sempre soterrada. Na Conferência de Munique o Vice-Presidente da América denuncia a Europa e as suas fragilidades internas como centro e origem da degradação económica e política do Continente. Não é a América nem a Rússia nem a China que ameaçam a Europa  

Na eloquência absurda e historicamente ignorante, o enviado da América denuncia a falta de “liberdade de expressão” como a estátua que arde até consumir a Europa. A lição de política é mais um exercício absurdo onde o “fascismo da vulgaridade” serve apenas para iludir as responsabilidades e garantir os interesses. Nada espanta nem nada causa preocupação quando o universo político está dominado pela pós-verdade. A ordem mundial está em aberto porque a desordem mundial se vai instalando com a Europa.

Enquanto a convulsão na desordem mundial se projecta em todas as direcções, enquanto o mundo se confronta com uma rápida mudança de paradigma, o silêncio da ONU não pode deixar de levantar todas as reservas políticas. A ONU é hoje uma instituição bloqueada. No teatro da palavra política não sobra nada. A ONU é hoje o cadáver político do multilateralismo. 

Empatia

Empatia é a capacidade de sentir o que sentiria uma outra pessoa “caso” estivesse na mesma 
situação vivenciada por ela. Sem julgar ou questionar as decisões tomadas e os 
caminhos escolhidos. Se entrar o “julgamento” terá uma grande chance da empatia não surgir. 
Ter empatia é estar acima disso tudo. É olhar para outro ser humano e vestir-se dele. 
Sentir, por um segundo, se estivesse naquela mesma pele, 
respirando aquele mesmo ar...

(Sheila Bartz Costa)