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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Conheça Um Pouco Da História De São Luís, Odemira


Jardim de São Luís
A freguesia foi criada em fins do século XVI, e abrangia cerca de 146 Km2 de área. O seu território foi destacado do da freguesia do Salvador, a que pertencia desde a Baixa Idade Média.

O nome de S. Luís remete para a influência franciscana na região – ele foi adorado e teve festa em várias freguesias – e adequava-se a uma área
com abundância de gado, visto que é o santo preferencial a que se recorre para a cura dos males dos animais.

Uma lenda ainda corrente na região diz que a imagem de S. Luís foi feita a partir de um bocado da imagem de S. Domingos, que o povo venerava no cimo do cerro com o nome do santo. Conforme a narrativa, após o cumprimento de uma promessa de um criador que levou um chibo ao santo e o amarrou à imagem, o animal desceu o cerro com esta a reboque, o que provocou a sua destruição. Aparentemente trata-se da substituição de um antigo culto, num santuário de altura, por um novo culto.

A presença de São Domingos, frequente no Baixo Alentejo a partir do século XIV, poderá dever-se, como aconteceu com a de São Luís, à intensa missionação dos frades pregadores nesta região, lembrando assim a complementaridade do esforço evangelizador de franciscanos e dominicanos.1
O templo que deu origem à nova aldeia foi assim construído numa plataforma mais baixa, com a serra de Cercal/S. Luís a poente, sempre com algum pendor para a ribeira do Torgal, para onde correm alguns afluentes, posição análoga à maioria das freguesias rurais de Odemira.

A aldeia teve, porém, crescimento muito lento, como podemos ver pela informação do pároco em 1758.

Quaresma, António Martins, Odemira histórica: estudos e documentos. 

(São Luís, 1758, Maio, 28, Memória Paroquial da freguesia de São Luís, comarca de Beja
[ANTT, Memórias Paroquiais, Vol. 21, nº 157, pp. 1339 a 1342)

Nada Que Não Soubéssemos ...

O estudo «Dinheiro, política, poder: os riscos da corrupção na Europa» investigou mais de 300 instituições de 25 países do continente e concluiu que «nenhum deles sai dessa revisão de integridade com uma ficha completamente limpa».

Portugal, Grécia, Espanha e Itália lideram a lista dos que apresentam «sérias deficiências», como falta de transparência, ineficácia e abusos de autoridade «enraizados» na administração pública, que carece de mecanismos e vontade política para prevenir e punir casos de corrupção, de acordo com o relatório.

Em Portugal menos de 5% dos casos de corrupção levados à Justiça resultam numa condenação.(continuar a ler)

Bem pudemos tentar equilibrar a balança que ela pouco ou nada se desloca. - As teias são difíceis de romper, quer por estarem confinadas a grupos que interagem entre si como devido à impunidade que o sistema judicial propicia a quem tem poder de defesa .