
No conjunto do ano de 2012, o PIB contraiu-se 3,2 %, a maior recessão económica em 30 décadas, uma queda mais acentuada do que os 3,0 % estimados pelo Governo e pela 'troika' de credores internacionais e versus a contracção de 1,6 % em 2011.(
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E a ajuda Europeia ... ?!
É nestes momentos que se vê bem como, embora parecendo por vezes avançar num
ou noutro dossiê particular, a União Europeia na verdade está bloqueada pelos
seus impasses e paralisada pelos seus problemas. Que ela, hoje, só é capaz de
uma política de remendos, sem qualquer élan ou visão de futuro, como se
avançasse às arrecuas.
A aprovação do orçamento para o período 2014/2020, no Conselho Europeu da
semana passada, veio confirmar esta situação. Porque se trata de um orçamento
insuficiente (trata-se de 1% do PIB europeu) para enfrentar os desafios do
momento, que se vão intensificar nos próximos tempos, condenando o gigante
económico que é a Europa a continuar a fazer figura de anão político. E porque,
pela primeira vez na história, se baixa o orçamento comunitário quando ele devia
aumentar, o que aconteceria se houvesse um mínimo de coerência entre as
proclamações dos políticos e os seus actos. (
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