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domingo, 19 de abril de 2020

Notícias Ao Fim Da Tarde

COVID-19: Ponto da Situação Hoje Domingo

Coronavirus not man-made, has natural origin: Scientists - OrissaPOST

O número de mortes com Covid-19 em Portugal subiu para 714, revela o último boletim da Direção-Geral de Saúde, divulgado este domingo. São mais 27 mortes em comparação com o dia anterior.
O número de infetados ultrapassou os 20 mil. Já foram confirmadas, até à meia-noite deste domingo, 20.206 infeções, um aumento de 521 (2,7%) em relação à véspera.
Não se alterou o número de recuperações, mantendo-se as 610 que havia até à meia-noite de sábado.
O boletim deste domingo dá conta, também, de descidas ligeiras nos números de pessoas hospitalizadas. Havia à meia-noite 1.243 pessoas hospitalizadas com Covid-19, menos 10 do que na véspera. E 224 estavam em cuidados intensivos, contra 228 no dia anterior. (Fonte:OBSR)

Ver Mapa Aqui (Ji)

As Condições Excepcionais Da Pandemia Infelizmente Em Nada Alteram Os Debates Tradicionais

Os pensadores mais abstractos e seguramente mais ameaçadores elevam o tom do debate e consideram, todos os dias nas páginas dos jornais e nos ecrãs de televisão, que é urgente mudar o modelo de sociedade, substituir os valores vigentes e alterar os padrões de consumo. Para esses visionários, só nos salva um novo paradigma de relações sociais e de hábitos! É este o momento!

«Infelizmente, em muitos aspectos, as condições excepcionais da pandemia em nada alteraram os debates tradicionais. Os simpatizantes da esquerda apoiam tudo o que for aumento do Estado e eliminação do que seja privado. Os simpatizantes da direita… vice-versa! É um confronto de posições adquiridas, não é um debate político. É um confronto que serve para contar partidários, não para elaborar ideias.»

António Barreto, Público

Sorriso Audível Das Folhas

Sorriso audível das folhas,
Não és mais que a brisa ali.
Se eu te olho e tu me olhas,
Quem primeiro é que sorri?
O primeiro a sorrir ri.
Ri, e olha de repente,
Para fins de não olhar,
Para onde nas folhas sente
O som do vento passar.
Tudo é vento e disfarçar.
Mas o olhar, de estar olhando
Onde não olha, voltou;
E estamos os dois falando
O que se não conversou.
Isto acaba ou começou?

Fernando Pessoa (27-11-1932)