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domingo, 10 de setembro de 2017

As Praias Tornam-se Deserto Depois Da Passagem Do Tufão Irma

Mar em Bahamas desapareceu temporariamente em decorrência do furacão Irma, que atingiu a costa sudeste dos Estados Unidos (Twitter/Reprodução)
A força do furacão Irma é tamanha, que fez desaparecer o mar nas Bahamas e na costa da Flórida, onde chegou na manhã deste domingo.
Usuários de redes sociais postaram fotos e vídeos do estranho fenómeno, em que as praias aparecem como um deserto.

Notícias Soltas

O Modo Como O MD Tem tratado O Caso Do Desaparecimento De Armas e Munições De Tancos

O Ministro da Defesa, Azeredo Lopes não consegue esclarecer a situação e tem tido um posicionamento errático ao longo do tempo. E continua a fazer afirmações deste teor :


“No limite, pode não ter havido furto nenhum. Como não temos prova visual, não temos prova testemunhal, não temos confissão, por absurdo podemos admitir que o material já não existisse e que tivesse sido anunciado… estão a perceber o que quero dizer?”- [nós não, será que alguém percebe ?]
Perante a pergunta sobre se está ou não convencido de que houve furto, Azeredo Lopes disse que 

“dou-lhe a minha palavra de honra que não estou convencido nem deixo de estar convencido; apenas verifico que desapareceu, não sei como desapareceu, não sei quando desapareceu, tenho que presumir por bom senso que desapareceu algures antes de 28 de junho, quando tomei conhecimento”.
 Não sei se rir ou chorar perante um ainda ministro de Portugal que trata um assunto de grande gravidade de um modo tão ligeiro utilizando explicações confusas tentando tornar inócua a situação. Pois isto só contribui para o aumento da desconfiança na governação - tristeza!
E que dizer às promessas do PR a propósito deste assunto?

A Gestão Infeliz Dos Dinheiros Da Solidariedade

Não se sabe onde estão. Recomeçar a vida? Reiniciar actividades comerciais e industriais? Reconstruir 
as casas? Todos os dias chegam aos jornais e às televisões queixas de cidadãos a perguntar pelos apoios 
e a garantir que nada chega. Serão só boatos? Sucedem-se os comunicados de várias entidades, o que 
só aumenta o descrédito. Nem sequer é provável que haja roubo, mas tão-só incompetência, tentativa 
de protagonismo e luta entre medíocres autoridades.
Como é evidente, todo este assunto é profundamente político. Da prevenção aos sistemas de protecção, 
da organização da sociedade e das autarquias aos investimentos, das compensações aos subsídios e à 
reconstrução: há políticas por todo o lado. Política no sentido de escolhas e de opções fundamentais. 
Infelizmente, não tivemos essa política. O governo calou-se e criou um ónus moral sobre todos, acusan
do de oportunista quem pretendeu debater. Culpado da desorganização, o governo não quis analisar e 
tomar responsabilidades. Ainda tentou garantir que responsáveis eram os governos anteriores, mas tam
bém aí recuou, quando percebeu que o governo de Sócrates e Costa estava incluído. Na verdade, o 
maior esforço do governo consistiu na procura do esquecimento. E na tentativa de mostrar que as mortes 
eram inevitáveis. Ou antes, fortuitas. A estratégia foi a de afirmar que qualquer discussão do assunto 
era "fazer política" e "aproveitar". Com os sentimentos de culpa do PSD e do CDS, com os silêncios 
dos autarcas que não se querem comprometer e com a abstenção do PCP e do Bloco, não haverá respon
sabilidades nem correcção dos sistemas de ordenamento e de prevenção. A não ser que qualquer coisa 
mude. A não ser que os 65 mortos tenham sido a conta necessária para comover o país.
Porque estes problemas são sempre políticos e é necessário, acima de tudo, ajudar e corrigir, esperava
-se que o Parlamento e outras instituições reforçassem o seu empenho na tentativa de resolver. Mas não. 
Praticamente toda a gente se limitou a defender os seus e acusar os outros. Como adeptos ou fiéis, sem 
liberdade nem pensamento. Nem sentido do dever.

(excertos do artigo de António Barreto, DN)

Incentivo ...

"Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos. 
A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais para que não mais se repetissem.A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para, se pudesse, o respeito daquilo que é indispensável:alem do pão, o trabalho e a acção. E, quando tudo mais faltasse, eu deixaria, se pudesse, um segredo. 
O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída." 


Mahatma Ghandi