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sábado, 13 de junho de 2020

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Hoje Sábado


  • 36.463 novos casos confirmados (+283)  (subida de 0,7% face a ontem) 
  • 1.512 vítimas mortais + sete (mais 0,46%)
  • 36.180 casos confirmados 
  • 486 pessoas aguardavam resultados laboratoriais 
  • 22.200 casos recuperados.
  • 428 encontram-se internados
  • 77 pacientes a encontrarem-se internados na unidade de cuidados intensivos.

Ontem, Lisboa e Vale do Tejo registava um total de 14.407 casos, com o norte a registar 17.024 casos; o centro com 3.846 casos, Algarve com 393 casos, Alentejo com 277 casos, Açores com 143 casos e Madeira com 90 casos.
A região de Lisboa e Vale do Tejo regista um total de 14.622 , pesando 76% no número de novos casos a nível nacional.
Entre os sete óbitos ocorridos: cinco tiveram lugar na região de Lisboa e Vale do Tejo, um no norte e outro no Alentejo.
A região do Alentejo registou a sua segunda vítima mortal. A primeira foi registada a 21 de abril, um homem de 87 anos residente em Beja
Por regiões: 
Lisboa e Vale do Tejo registam 14.622 novos casos e 422 mortes; o norte regista 17.066 casos e 812 mortes; o centro regista 3.868 casos e 246 mortes; Algarve regista 393 casos e 15 mortes; Alentejo com 281 casos e duas mortes; Açores com 143 casos e 15 mortes; Madeira com 90 casos, sem mortes a registar.

São Dias Sombrios, Estes.

É hora de recusar quer a loucura abismal que se precipita na inaceitável violência, quer a intolerável destruição do Belo e da História em nome de um qualquer progresso incauto.

São dias sombrios, estes. Dias que a América vai vivendo a ferro e fogo, dias em que o mundo ocidental, o mundo das Nações Iluminadas que Pombal mobilizava como referentes indispensáveis do seu progressismo despótico, se lança na vertigem alucinada da violência física e simbólica, da indecência e do anacronismo ignóbil.

O homem é comunicação. O que significa que o homem só o é quando vê, quando vê verdadeiramente, o outro. Só quando o eu se abre ao outro, pela janela da palavra, se pode des-cobrir por inteiro. O homem medeia, portanto, tanto o mundo que habita como o outro, com quem coabita, pela palavra.


O simbólico é esse veículo de libertação da clausura do presente, porque o simbólico é, ou é também, memória, que é a história convertida em sonho lúcido. E só consciente da história, da sua história, pode o homem poupar-se a ser dissolvido pela vertigem do agora.
O homem, quando estilhaça aquela janela, ferindo o outrofere-se a si próprio, porque fere a ideia mesma de Homem. E, cá está, a ferida, o estilhaçar da janela, é mediado (serve-se de como meio) pela palavra. O simbólico, que ali era abertura e des-coberta do homem, volve-se num punhal cuja lâmina rasga a possibilidade mesma do Homem.
O homem ocidental, que vive do simbólico, do simbólico que é memória e, portanto, história, converteu parte dessa história em instituições destinadas a perdurar no tempo. São parte da tal transcendência do homem. São porções de história que levam como missão a delimitação das possibilidades do presente, que é sempre, mas só aparentemente, espaço de re-invenção ilimitado.
Essas instituições merecem o nosso respeito. (ler aqui artigo completo)
João Roque Branco, OBSR
E Tudo O Vento Levou
Os que agora vandalizaram a estátua de Winston Churchill, não teriam podido fazê-lo se este primeiro-ministro inglês não tivesse ganho a segunda Guerra Mundial. (P. Gonçalo Portocarrero de Almada OBSR)

Pétala Dobrada Para Trás Da Rosa Que Outros Dizem De Veludo


Pétala dobrada para trás da rosa que outros dizem de veludo.
Apanho-te do chão e, de perto, contemplo-te de longe.
Não há rosas no meu quintal: que vento te trouxe?
Mas chego de longe de repente. Estive doente um momento.
Nenhum vento te trouxe agora.
Agora estás aqui.
O que foste não és tu, se não toda a rosa estava aqui.

Alberto Caeiro
“Poemas Inconjuntos”. Poemas Completos de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa.