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sábado, 16 de maio de 2020
Notícias Ao Fim Da Tarde
Deixámos De Ter Alguém Que Defenda A Constituição E Seja O Árbitro Da Governação
Marcelo Rebelo de Sousa colocou o Palácio de Belém ao serviço do Governo, ou seja, deixámos de ter alguém que defenda a Constituição e seja o árbitro da governação. (Henrique Neto, Ji)
Em qualquer país com instituições medianamente democráticas, nada disto poderia acontecer sem uma enorme penalização na opinião pública. Não em Portugal. Aqui temos um primeiro-ministro compulsivamente mentiroso e um Presidente da República com uma longa história de malandrices, que ele acha divertidas e que são parte integrante do seu currículo.
Se dependesse de mim, Mário Centeno seria primeiro-ministro e António Costa iria à vida. Como não tenho esse poder, a farsa continua.
E, a propósito de farsa, uma palavra sobre a intervenção de Rui Rio nesta enorme ausência coletiva de sentido de Estado. Ao acusar o ministro das Finanças de todas as maldades, sem olhar aos factos e à verdade objetiva, Rui Rio esqueceu as suas promessas de objetividade e de seriedade para defender o poder, isto é, o Presidente da República e o primeiro-ministro. Não é, infelizmente, a primeira vez que o faz, no que já escrevi ser o “erro de Rui Rio”. Tenho de reconhecer que, contrariamente às minhas expetativas, Rui Rio não aprendeu grande coisa desde que saiu da autarquia do Porto. Infelizmente para Portugal. Se dependesse de mim, Mário Centeno seria primeiro-ministro e António Costa iria à vida. Como não tenho esse poder, a farsa continua. (ler texto completo)
Ruínas
Se é sempre Outono o rir das Primaveras,
Castelos, um a um, deixa-os cair...
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!
E deixa sobre as ruínas crescer heras,
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino das Quimeras!
Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais alto do que as águias pelo ar!
Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!... Deixa-os tombar... Deixa-os tombar.
Florbela Espanca,"Livro de Sóror Saudade"
Castelos, um a um, deixa-os cair...
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!
E deixa sobre as ruínas crescer heras,
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino das Quimeras!
Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais alto do que as águias pelo ar!
Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!... Deixa-os tombar... Deixa-os tombar.
Florbela Espanca,"Livro de Sóror Saudade"
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