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terça-feira, 19 de agosto de 2025
Notícias Ao Fim Da Tarde
A Fragilidade Da Europa
A Europa revela a fragilidade de quem tem a força potencial, mas não a vontade de a exercer. O império subsistia, mas era a Guarda Pretoriana que tantas vezes decidia a ordem; a União Europeia (UE) subsiste, mas continua sem conseguir transformar o seu poder em autoridade.
Foi com essa imagem em mente que se pode olhar ontem para a visita a Washington de Volodymyr Zelensky, acompanhado por uma corte de líderes europeus. Ao estilo de uma guarda pretoriana tardia, a comitiva foi tentar conferir peso político e escudo simbólico à Ucrânia naquilo que poderá ser o mais arriscado e mais ambíguo capítulo da guerra: a negociação de uma paz que ameaça ser mais ditada do que construída.
Donald Trump e Vladimir Putin voltaram a encontrar-se, e o epicentro da diplomacia global transfere-se de Kiev ou de Bruxelas para o Salão Oval de Washington, onde a Europa, mais uma vez, se senta numa cadeira lateral, ansiosa por ser ouvida mas consciente de que a decisão se joga sobretudo a duas mãos.
O reencontro de Trump e Putin serve de palco para uma inversão narrativa: o Ocidente, que durante dois anos prometeu firmeza e unidade, entra agora num ciclo de fadiga estratégica. A paz na Ucrânia discute-se em moldes que parecem mais favoráveis ao Kremlin do que a Kiev. E a Europa, que deveria ser protagonista, apresenta-se como figurante de luxo — tal como a velha guarda pretoriana, emprestando presença e solenidade, mas sem deter o fio condutor da decisão.
A fragilidade política europeia ajuda a explicar esta posição secundária, mas não é apenas de fragilidade que se trata: é também da incapacidade histórica de a União ser proactiva, de nunca ter apresentado uma proposta própria de cessar-fogo na Ucrânia, de nunca ter ousado enfrentar os Estados Unidos – nem na questão das tarifas, nem na exigência orçamental da NATO. (...)
(Miguel Baumgartner, J Económico)
Foi com essa imagem em mente que se pode olhar ontem para a visita a Washington de Volodymyr Zelensky, acompanhado por uma corte de líderes europeus. Ao estilo de uma guarda pretoriana tardia, a comitiva foi tentar conferir peso político e escudo simbólico à Ucrânia naquilo que poderá ser o mais arriscado e mais ambíguo capítulo da guerra: a negociação de uma paz que ameaça ser mais ditada do que construída.
Donald Trump e Vladimir Putin voltaram a encontrar-se, e o epicentro da diplomacia global transfere-se de Kiev ou de Bruxelas para o Salão Oval de Washington, onde a Europa, mais uma vez, se senta numa cadeira lateral, ansiosa por ser ouvida mas consciente de que a decisão se joga sobretudo a duas mãos.
O reencontro de Trump e Putin serve de palco para uma inversão narrativa: o Ocidente, que durante dois anos prometeu firmeza e unidade, entra agora num ciclo de fadiga estratégica. A paz na Ucrânia discute-se em moldes que parecem mais favoráveis ao Kremlin do que a Kiev. E a Europa, que deveria ser protagonista, apresenta-se como figurante de luxo — tal como a velha guarda pretoriana, emprestando presença e solenidade, mas sem deter o fio condutor da decisão.
A fragilidade política europeia ajuda a explicar esta posição secundária, mas não é apenas de fragilidade que se trata: é também da incapacidade histórica de a União ser proactiva, de nunca ter apresentado uma proposta própria de cessar-fogo na Ucrânia, de nunca ter ousado enfrentar os Estados Unidos – nem na questão das tarifas, nem na exigência orçamental da NATO. (...)
A Frase (190)
A inteligência artificial está a aumentar a produtividade e a acelerar o nosso ritmo, mas será à custa da nossa capacidade de pensar? A inteligência artificial (IA) chegou para ficar. Integra-se de forma subtil, contudo cada vez mais invasiva no nosso quotidiano, ocupando papéis que antes estavam reservados exclusivamente à mente humana. Automatiza, acelera, recomenda, organiza. E, aos poucos, passamos de utilizadores a dependentes. (Jorge Esparteiro Garcia, OBSR)
No entanto, nem tudo é progresso. A par da inovação tecnológica, cresce um fenómeno silencioso: a erosão das nossas capacidades humanas. A inteligência artificial, ao assumir tarefas do nosso dia-a-dia, traz consigo um custo que raramente é discutido, a perda gradual da nossa autonomia cognitiva.
A Essência Da Vida
A essência da vida é o amor e a compensação – momentos de felicidade.
Resultando saúde e de quebra a imortalidade. Somos eternos em um espaço de tempo
que programamos, nos anos que inventamos, em todas horas que começamos de novo.
A simplicidade torna-nos grandes.
(Jade da Rocha)
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