Gouveia e Melo é mais um sintoma do que um antídoto.
Uma forma possível de olhar para a actual crise das nossas instituições democráticas é através do seguinte esquema mental: todas as instituições políticas de uma ordem constitucional são formas de orientar a mudança do mundo para um qualquer bem comum; essas instituições entram em crise quando se tornam obsoletas ou decadentes; a crise das instituições portuguesas resulta, simultaneamente, da sua obsolescência e da sua decadência. (Francisco Mendes da Silva, Público)