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segunda-feira, 22 de março de 2010

O Grande! Ou Pequeno Debate?!


Rangel: O que tem algumas ideias ...
Pedro Passos Coelho: Aproveitou calmamente a tentativa persistente de Aguiar Branco de destabilizar e tentar passar rasteiras a Rangel . Quanto a ideias ... leva-as o vento...
Aguiar Branco : É a maior desilusão. Tudo o que alguma vez pensei dele caiu por terra. Fez um papel de agitador ressabiado, não respeitou o tempo dos outros candidatos, sempre a interromper e a rasteirar - fico surpreendida porque não me recordo de alguma vez me ter enganado assim tanto acerca de uma pessoa como me aconteceu com AB.

Resumindo : Se não viram a Grande Entrevista - não perderam muito.

«Infelizmente, é também verdade o que diz Alexandre Homem Cristo no expresso.pt que debater ideias e propostas políticas de candidatos que se fazem eleger em razão da sua capacidade em mobilizar o aparelho partidário não faz muito sentido. Numa eleição interna, não vence quem apresenta o melhor programa ou o melhor projecto, mas quem melhor vende os benefícios da sua eleição.»

«Perante um regime apodrecido, a urgência da realidade obrigava o PSD a pensar o futuro e, sobretudo, a repensar o seu papel nesse futuro. Infelizmente, isso não aconteceu. Vencerá, como sempre, a melhor máquina de campanha, aquela que dentro do aparelho melhor se mexer, i.e. que mais interesses tocar - o que nem sempre coincide com o melhor candidato e o melhor projecto para o país.»

Unir? Ou Desunir? - Eis a Questão!


José Pedro Aguiar Branco apresentou hoje, pessoalmente, na sede nacional do PSD, 1 595 novas assinaturas, mais 693 autenticadas pelo notário. E garantiu que a sua candidatura à liderança do PSD "vai até ao fim".

JPAB afirmou - "Houve quem tentasse que esta candidatura não nascesse, houve quem tentasse que esta candidatura desistisse, mas vamos até ao fim" - Afinal Suspeição ou União - Em que ficamos ?!

Um candidato que se propôs unir é o primeiro a dividir e a levantar suspeições sobre o Conselho de Jurisdição Nacional que tem como membros elementos apoiantes de várias tendências. Não é tentando desacreditar os órgãos do próprio partido a que pertence que se credibiliza uma candidatura. O propósito é ... Unir ou Desunir ? - Eis a Questão !

Justificar O Injustificável



Na sexta-feira, um deputado (...) insurgiu-se contra um pormenor: o facto dos fotojornalistas tirarem fotos, com os seus zooms, aos ecrãs dos computadores dos parlamentares. O assunto não mereceria debate no hemiciclo, mas serviu para, em caixas de comentários de blogues e jornais, se medir o pulso a alguns sentimentos populares.

A resposta de Jaime Gama a José Lello, talvez temeroso de uma má reacção dos jornalistas, foi a de que os computadores são para serviço público. Não são pessoais. Os telemóveis dos membros do Governo também não são pessoais. Podemos ouvir? E os seus gabinetes também são de serviço público. E as suas secretárias e gavetas e armários. Podemos ir vasculhar? E um deputado pode olhar para o computador do lado e dividir com o plenário o que lá leu? O que diria Jaime Gama se tal acontecesse?

Daniel Oliveira,Expresso.pt

É claro que os deputados estão no parlamento para trabalhar, não para se divertirem com jogos ou outras. Cabe aos Srs. deputados honrarem as funções para as quais foram eleitos. Dito isto, acho uma indignidade e mesmo falta de escrúpulos tentar 'espiar' o que alguém escreve, lê ou a troca impressões com outrem .
Este, não foi o único caso que ocorreu numa das últimas sessões no Parlamento, em que Jaime Gama interviu um tanto ou quanto desabridamente. Como o compreendo, deve estar tão farto de engolir tanta coisa que observa e não gosta e como não é de ferro, com ou sem propósito, por vezes é difícil aguentar mais . O injustificado está justificado.

A Honra E ... As Acções

«Conquistar a honra não é senão revelar as virtudes e os valores do homem, sem desvantagens; porque alguns procuram e solicitam a honra e a reputação, mas nas suas acções deixam muito a desejar; tais homens são daqueles a respeito dos quais se fala muito, mas que no fundo ninguém admira; outros, pelo contrário, escurecem as suas virtudes na aparência, para que sejam sobrevalorizadas na opinião. »

Bacon,Francis