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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Notícias Ao Fim Da Tarde

O Retrato Da Realidade Presente

Nos regimes eminentemente socialistas, como Portugal, um pé invisível do Estado espezinha áreas da economia, sectores de actividade, negócios, contribuintes, doentes, em resumo, espezinha o indivíduo.


A questão que se levanta é: se o tal pé do Estado existe e é assim tão pesado, porque é que as pessoas não o detectam e, sentindo-se atingidas, não o renegam?
A resposta óbvia é a invisibilidade do pé. Contudo esta resposta é insuficiente porque, com conhecimentos não de magia ou feitiçaria, mas sim de economia, torna-se fácil revelar o dito pé e denunciá-lo. Por isso, a resposta menos óbvia mas mais correcta é que o efeito negativo do Estado, embora transversal, é difuso. É como uma nuvem tóxica, poluição ou radioactividade que paira sobre toda uma população que, ao longo do tempo, a vai enfraquecendo, debilitando-a, baixando-lhe as defesas, acabando por ceifar vidas, por causas directas ou indirectas, sem que o aparato seja grande, porquanto não ocorre todo no mesmo momento e cuja relação causal não é transparente. O certo é que ela está lá.
O outro problema deste pé invisível do Estado é que, antes de ele cumprir o seu papel de espezinhar alguém, foi precedido por uma mão resplandecente, caritativa, solidária, generosa, bondosa e visível. Essa mão tem o papel de satisfazer um interesse especial minoritário dando uma benesse ou regulamentando em seu benefício. Desta forma o Estado exibe a sua mão escondendo o seu pé. Vejamos alguns exemplos.
Quando um poder público, seja ele nacional ou supranacional, impõe ...
Quando o Governo decreta ...
Quando o Governo Subsidia ...
Leia o artigo completo, e... tendo em conta que destas eleições saiu o Parlamento mais socialista de sempre. Não será de esperar, por isso, uma redução no tamanho e peso do sapato estatal. 

Saiba Quanto Arrecadará O Estado Com O Provável Aumento Do Salário Mínimo

Se a vontade de António Costa se concretizar e o salário mínimo nacional (SMN) atingir mesmo os 750 euros em 2023, o Estado passará a arrecadar, a partir daí, pelo menos, mais 500 milhões de euros por ano em contribuições para a Segurança Social. Isto contando apenas com os 755,9 mil trabalhadores que atualmente estão a receber a remuneração mínima garantida. E se as tabelas de retenção na fonte de IRS não forem atualizadas, esse acréscimo poderá mesmo atingir um total de 1,2 mil milhões de euros, por ano.


Atualmente, o salário mínimo está fixado em 600 euros brutos, levando o trabalhador para casa, todos os meses, 504 euros líquidos, uma vez que ao primeiro valor se subtrai a contribuição para a Segurança Social (11%). Do lado do empregador, a esses 600 euros acresce, todos os meses, um custo de 142,5 euros resultante da Taxa Social Única (TSU). Este rendimento não é, de resto, alvo de retenção na fonte de IRS, uma vez que, de acordo com as tabelas atualmente em vigora remuneração mensal só passa a ser alvo de tal desconto a partir dos 683 euros mensais.
Com a subida do salário mínimo defendida por António Costa, o trabalhador passa a receber, em termos brutos, 750 euros, aos quais se descontam também 11% para a Segurança Social, ou seja, 82,5 euros. Do lado do empregador, à boleia da subida da remuneração mínima garantida, a TSU (23,75%) a pagar aumentará, dos tais 142,5 euros para 178,13 euros.
Tudo somado, os custos para as empresas por cada trabalhador a receber o salário mínimo passam dos atuais 742,5 euros para 928,13 euros, mais 185,63 euros. (continuar a ler)

Que Consolo Encontro Nas Estrelas Que Chegaram De Repente ...


Murado e exausto,
Que consolo encontro nas estrelas

Que chegaram de repente!
Falaram-me de suas viagens,
Das regiões nuas que atravessaram,
Das fontes que cantam pelos espaços,
Das vozes que se ascendem em caminhos nunca vistos,
Na figura de Aglaia adormecida no céu,
E no sorriso de infância que na sua face flutua.
As estrelas chegaram loucas dos seus infinitos silêncios.
E falavam incessantemente.
Foi o orvalho de suas asas
Que molhou meus olhos!


Augusto Frederico Schmid