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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Paternidade Reflecte Experiências Do Homem ...


... Enquanto Filho

As situações e experiências que um filho viveu com sua família afectam directamente o seu comportamento quando ele se torna pai.

A conclusão é do psicólogo Rubens Maciel, da Faculdade de Saúde Pública da USP, que estudou quais são as experiências típicas vividas pelo homem que espera seu primeiro filho.

Segundo ele, a paternidade é um assunto muito pouco abordado em teses, especialmente do ponto de vista da psicanálise.

A primeira delas é o património afectivo, que, segundo o psicólogo, são os valores que a criança aprende com seus familiares.

"Tolerância, sensibilidade, interesse verdadeiro, amor e consideração são alguns deles. Caso uma criança tenha vindo de uma gravidez indesejada e tenha interrompido projectos do casal, ela poderá receber dos pais um património afectivo negativo".

A segunda categoria é a responsabilidade, que em relação aos filhos, exige maturidade e estrutura emocional.

E a terceira, é o que Maciel chama de desejo inconsciente. Esse será o diferencial entre os pais mais maduros e os mais imaturos, já que é nessa categoria que o psicólogo mostra o quão importante é a infância do homem que, em breve, será pai

A pesquisa também apontou que cada história de vida gera uma individualidade. Nos casos, em que a vida familiar foi turbulenta e em que havia conflitos entre os pais, o homem mostrava-se menos preparado para lidar com as exigências da paternidade

Constatou-se que alguns pais também possuíam um sentimento messiânico em relação aos filhos.

"Esses pais crêem que, no futuro a paternidade lhes trará um estado de grande satisfação, que os salvará de seus problemas e frustrações actuais. Eles acreditam que o filho será a salvação do casamento, o motivo de orgulho e felicidade da união. Essas expectativas não correspondem à realidade," relata Maciel.

Fonte:DS

Demasiado Importante Para Que Tudo Fique Por Trocas De Acusações

... Seria... se ...
... O que se segue foi escrito por quem ainda tem ilusões que vive num Estado de Direito ...

O facto de os magistrados do "caso Freeport" terem decidido revelar algumas insuficiências da investigação no despacho que decide o arquivamento do processo, pode ser visto como uma originalidade. Mas também é um sinal claro de que alguém deixou de ter confiança na estrutura em que opera e não quis ficar calado, mesmo que decidindo recorrer a um método menos ortodoxo de denúncia de mal-estar.

Quando o tema é a justiça e os contendores são juristas, o maior risco é o de se falar muito para que, no final, nada mude. Só que as declarações do PGR e as queixas que estão no despacho de arquivamento do "caso Freeport" são demasiado preocupantes para que tudo se fique por trocas de acusações inconsequentes. Está em causa um cidadão - hoje é José Sócrates, amanhã será outro qualquer - e a confiança no edifício periclitante da justiça. Se, no interior do seu principal pilar, andam de candeias às avessas, o que resta do Estado de Direito?( ler aqui)

joaosilva@negocios.pt

Vida Ilusória

«Ao mesmo tempo que a realidade é uma fábula, simulações e enganos são considerados como as verdades mais sólidas. Se os homens se detivessem a observar apenas as realidades, e não se permitissem ser enganados, a vida, comparada com as coisas que conhecemos, seria como um conto de fadas ou as histórias das Mil e Uma Noites.(...) Por fecharem os olhos e dormirem, por consentirem ser enganados pelas aparências, os homens em toda a parte estabelecem e confinam as suas vidas diárias de rotina e hábito em cima de fundações puramente ilusórias

Henry David Thoreau