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domingo, 6 de dezembro de 2009

Vantagem da Cortiça do Ponto de Vista Ambiental


Preferência pelo natural cria oportunidades para as rolhas tradicionais de cortiça.

Com a concorrência a acentuar-se, a indústria corticeira procurou estratégias para recuperar quota de mercado. A Amorim respondeu com «investimentos fortes na área I&D» e Paulo Bessa garante que, actualmente, a rolha de cortiça tem uma qualidade «consistente» e «não tem qualquer comparação desfavorável em relação aos vedantes alternativos».

Além disso, acrescenta, «a cortiça oferece vantagens do ponto de vista ambiental que são cada vez mais apreciadas pelos consumidores. Estamos confiantes que daí virão oportunidades».

O principal problema que se colocava, explica, era a questão dos aromas desagradáveis associados à contaminação por TCA, um composto responsável pelo gosto a mofo no vinho.

«Isso foi resolvido com um conjunto de medidas preventivas e curativas», adianta Paulo Bessa.

A corticeira Amorim decidiu, por exemplo, eliminar a cortiça que cresce em contacto com a terra da floresta dando origem a possíveis bolores, introduziu novos sistemas de cozedura e circulação de água de todas as pranchas de cortiça e investiu em sistemas de descontaminação de compostos e em tecnologia de cromatografia gasosa para detectar níveis de TCA.

A inovação passou também pelo lançamento de novos produtos como a rolha técnica conhecida como '1+1' constituída por um corpo de cortiça com discos de cortiça colados ou a rolha de microgranulados, mais competitivas em termos de preço do que as rolhas naturais.

«Pelo posicionamento que temos, em termos de produtos e de procedimentos, há um conjunto enorme de oportunidades a nível dos consumidores que procuram produtos naturais e tecnicamente eficazes, seja no vinho, na construção ou noutros segmentos que a cortiça tem vindo a explorar».

O responsável destaca a «forte mensagem ambiental da cortiça» e a sua associação à viabilidade de um ecossistema que cumpre missões importantes no sequestro de carbono, na preservação da biodiversidade e no combate à desertificação.

O «interesse crescente» dos mercados pela protecção do ambiente impulsionou também a gestão sustentável da cortiça e a adesão à certificação

Fonte: SOL


Esta é a Frase

« Enquanto o país se afunda e a justiça tropeça nos próprios pés, a política perdeu o juízo de vez»

Ricardo Costa, Expresso


Limite de Segurança Dois Graus?


Há um número mágico no ar. Um único algarismo, referido como limite de segurança, uma tábua de salvação para a humanidade e o planeta - dois graus Celsius.

Porquê tanto barulho em torno de apenas dois graus?

Argumenta-se que, numa escala de décadas ou mesmo séculos, dois graus farão a diferença.
As variações dia a dia, mês a mês, ano a ano, continuarão a existir, mas partirão de uma base diferente onde a temperatura média global seria 15,5 graus. As temperaturas altas serão mais altas. As baixas serão menos baixas.

A alteração será definitiva. Provocará mudanças de paisagem. Derreterá glaciares e reduzirá as calotes polares. Os extremos climáticos serão mais frequentes. Obrigará os seres vivos a adaptarem-se.

Por trás de qualquer estimativa, há sempre uma dose de incerteza. E este caso não foge à regra. Nem os dois graus são uma meta definitivamente segura, nem se sabe bem se é possível conter o aumento da temperatura .

O gigantesco esforço necessário para atingir a meta é o que estará em discussão na cimeira de Copenhaga,a partir de amanhã.

Fonte: Público

A Queda


«Não nos devemos surpreender que a desonestidade seja geral. Já ninguém tem palavra, porque todos perderam a fé. Mesmo os crentes já não crêem na virtude. Outrora, um desonesto era algo incrível. E agora, um tipo verdadeiramente íntegro é visto como prodígio. Quanto aos jovens, é melhor nem falar. Onde já vai o tempo em que era visto como sacrilégio um jovem não e levantar diante de um idoso?
Em resumo, devoção, correcção, rectidão, palavra de honra, respeito, valor, civismo, patriotismo cultural, etc; Tudo desapareceu.»

Juvenal

Estas palavras podiam ter sido escritas na actualidade, mas referem-se a Roma e foram escritas no séc. I.a.C.
É a RODA da vida ... eleva os homens para depois deixa-los cair.