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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Notícias Soltas

*Diplomacia portuguesa está a acompanhar caso Navigator. Papeleira perdeu 139 milhões desde o início da semana




Praia Da Ribeira Do Cavalo - Sesimbra


Para ir à praia do Ribeiro do Cavalo ou à Praia do Cavalo como também é conhecida ou popularizada é necessário optar por um dos possíveis caminhos. O caminho por mar e o caminho por terra.

Como habitualmente são poucos os que têm o privilégio de ter um barco à sua disposição para visitar o local, passamos a indicar o seu percurso por terra. O mesmo exige alguma capacidade de mobilidade e orientação.
 
O caminho pedestre compensa?

Sim, são uns metros a pé por um dia no paraíso. É um lugar exótico e único que está em Portugal. Um paraíso a 40 km de Lisboa, um segredo escondido.
 
Como se trata de uma zona deserta, sem comércio local ou estabelecimentos públicos é essencial fazer uma mochila com o necessário antes de fazer a viagem.
 
Após a chegada a Sesimbra, o pontão do porto de abrigo talvez seja o melhor ponto de referência a ter em conta para se encontrar a estrada de terra batida que dá acesso à Praia do Ribeiro do Cavalo. A doca e o porto de abrigo de Sesimbra tal como a sinalização indica, encontram-se no lado poente da vila.


No fim do porto de abrigo, depois do Parque de Estacionamento junto ao Clube Naval e pontão, existe uma estrada de terra batida do lado direito. Esse é o acesso por terra à praia do Ribeiro do Cavalo.

Depois de alguns metros de estrada de terra batida, onde se encontra a pedreira, os carros são devidamente deixados para o trilho pedestre ser percorrido. O trilho pedestre é inevitável para se chegar ao destino.
 
Sendo uma praia exótica e selvagem, a mesma tem sido um local de eleição para muitos campistas e turistas. Um enorme rochedo que se assemelha à cabeça de um cavalo deu o nome a esta praia.
 
É fundamental não deixar lixo no local para permanecer sempre limpa e agradável à vista de todos.

Só uma pequena nota: o nome da Praia é - "Praia do Ribeiro do Cavalo", derivado da pequena povoação no Zambujal "Ribeiro do Cavalo"(caminho do Cabo Espichel, 500m à esquerda do cruzamento Alfarim/Cabo Espichel - para quem vai de Lisboa pela estrada principal).

Segundo a "lenda" o nome deriva do Ribeiro local (ainda bem visíveis os seus indícios) onde muitos anos atrás um Cavalo terá sido visto a beber por muitas vezes, aparecendo e desaparecendo misteriosamente (como é típico nas "lendas). Só é pena este excelente registo não mostrar o principal (quanto a nós): a dureza do caminho e os riscos nas falésias - não recomendável a ida por terra com crianças, que e naturalmente o adoram fazer - todo o cuidado é pouco de igual modo para pessoas com pouca mobilidade. (Fonte: Luís Raúl)

Como Lidar Com A "Infoxicação"

Será que podemos ficar intoxicados por recebermos informações demais?

Para o estudioso espanhol Alfons Cornella, a resposta a essa pergunta é um sonoro sim - tanto que ele criou o neologismo "infoxicação", uma palavra que sintetiza o excesso de informação que atualmente envolve grande parte da sociedade mundial.
Para Cornella, a infoxicação decorre do bombardeio constante a que as pessoas estão submetidas pelas redes sociais e pelo acesso à internet em geral, além das convencionais emissoras de rádio, televisão e jornais.
O estudioso reconhece que ainda não se compreendeu exatamente as consequências dessa "patologia" que se abate sobre grande número de pessoas porque o processo de conscientização sobre o fenômeno ainda está no início. "Eu diria que é um dos temas que teremos que revolver nos próximos anos. E é melhor que resolvamos de alguma forma, porque, se não, a outra solução é deixar de estar informado, o que poderia ter consequências piores," disse ele.


Como lidar com o excesso de informação?

O estudioso espanhol afirma que vê duas possibilidades para que a sociedade consiga evitar a infoxicação: "Uma é aparecer uma tecnologia que nos permita controlar melhor essa quantidade de informação que recebemos. De fato, uma das promessas da inteligência artificial vai nessa direção".
A outra esperança está em uma solução psicológica, um esforço de cada indivíduo para filtrar o imenso volume de informação que chega a ele e, assim, desenvolver critérios para determinar rapidamente qual é confiável e a qual delas dar importância.
Uma boa receita para se imunizar contra a infoxicação seria diferenciar o ler do entender. "O importante é a pessoa determinar que fontes quer ter e quer ler. É cada vez mais relevante ler menos e ler com mais profundidade. É possível ver que se está infoxicado quando não se tem tempo de entender o que está lendo," disse Cornella.
O estudioso recomenda também que as pessoas determinem quais fontes desejam quando buscam por algum tema, para não se dispersar, e que a pessoa não se limite a ler apenas aquilo que está de acordo com o que ela já pensa, ficando aberta a outras versões que contrastem com a sua ideologia para melhor compreender o tema e elevar seu próprio nível de entendimento da questão, o que sempre envolve ouvir os outros.

Fonte: DS

Tenho Mais Almas Que Uma

Vivem em nós inúmeros;
Se penso ou sinto, ignoro
Quem é que pensa ou sente.
Sou somente o lugar
Onde se sente ou pensa.

Tenho mais almas que uma.
Há mais eus do que eu mesmo.
Existo todavia
Indiferente a todos.
Faço-os calar: eu falo.

Os impulsos cruzados
Do que sinto ou não sinto
Disputam em quem sou.
Ignoro-os. Nada ditam
A quem me sei: eu 'screvo.

  Ricardo Reis