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domingo, 11 de março de 2018

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Praias Portuguesas Invadidas Por Milhares de Caravelas-portuguesas

Milhares de caravelas-portuguesas estão a invadir as praias do Algarve, arrastadas pelo vento e a ondulação de sul. Este animal marinho é considerado perigoso porque liberta uma substância venenosa que provoca queimaduras graves que, em casos raros, podem ser fatais. 

Esta espécie de medusa já foi encontrada, nos últimos dias, em várias praias do Algarve. "Estava a passear e vi que a praia estava cheia. Vi algumas grandes e milhares pequeninas", recordou ao CM Vítor Rodrigues, pescador da praia da Senhora da Rocha, em Lagoa. Foram também observadas nas praias de Monte Gordo, Lota e Verde, em Vila Real de Santo António, confirmou ao CM o comandante Pedro Palma, da Capitania do Porto de Vila Real de Santo António, que alerta para os perigos destes animais marinhos: "são muito venenosos e ninguém lhes deve tocar", sublinhou. 

A Polícia Marítima fez algumas rondas nas praias onde apareceram as caravelas, a fim de alertar as pessoas que circulavam nos areais para o perigo. A caravela-portuguesa tem o nome científico de 'Physalia physalis' e vive em águas quentes, na superfície do mar, graças ao seu flutuador cilíndrico, azul-arroxeado, cheio de gás. Os seus tentáculos podem atingir 30 m e o seu veneno é muito perigoso. Os sintomas da picada são dor forte e sensação de queimadura, irritação, vermelhidão, inchaço e comichão. Algumas pessoas, especialmente sensíveis, podem ter reações alérgicas graves, como falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, convulsões, arritmias cardíacas e problemas respiratórios.

Esta É A Frase

«As pessoas doentes estão assustadas e frágeis. Vão aos “alternativos” à procura daquilo que não encontram nos médicos: empatia. Não querem um técnico que as examine e conserte como se conserta um automóvel. Querem atenção e compreensão. Há estudos que mostram que a maior parte das queixas dos doentes não se dirigem à competência do médico, que eles nem sabem, de resto, avaliar. Queixam-se da distância, da frieza, da insensibilidade.»

Luís Carvalho Rodrigues, OBSR 

*É verdade que se não ensina humanidade como se ensina radiologia. Os médicos do século XIX e da primeira metade do século XX tinham uma cultura humanista que depois se perdeu. Infelizmente, não é possível recuperar essa formação, que tinha muito a ver com ambientes familiares e meios sociais que já não existem. Mas a ligação às pessoas e aos seus problemas não é uma questão de talento ou inclinação. É uma maneira de trabalhar. Aprende-se e treina-se.

Com Que Vida Encherei Os Poucos Breves Dias ...

Com que vida encherei os poucos breves
Dias que me são dados? Será minha
        A minha vida ou dada
        A outros ou a sombras?
À sombra de nós mesmos quantos homens
Inconscientes nos sacrificamos,
        E um destino cumprimos
        Nem nosso nem alheio!
Ó deuses imortais, saiba eu ao menos
Aceitar sem querê-lo, sorridente,
        O curso áspero e duro
        Da estrada permitida.
Porém nosso destino é o que for nosso,
Que nos deu a sorte, ou, alheio fado,
        Anónimo a um anónimo,
        Nos arrasta a corrente.

Ricardo Reis