sábado, 12 de dezembro de 2020

A Directora Do SEF E O Castigo Possível Num Regime Onde As Infracções Têm Consequências Um Bocadinho Desiguais

O dr. Costa é um catálogo rechonchudo de vícios. Em simultâneo, exibe uma espécie de virtude: não se importa de ser assim. E, misteriosamente, poucos se importam que ele o seja.

Alberto Gonçalves, OBSR

 Parece que a directora do SEF, que se demitiu nove meses após o assassínio, sob a sua responsabilidade, de um cidadão ucraniano, vai para Londres ganhar 12 mil euros/mês num cargo criado à medida. É um castigo justo. Ou o castigo possível num regime onde as infracções têm consequências um bocadinho desiguais. Se um sujeito não pagar as dívidas ao fisco, o sujeito está desgraçado. Se uma socialista com funções relevantes no Estado assobiar após a tortura cobarde e fatal de um homem, quem se desgraça é este: a socialista avança três casas para um emprego airoso a cuidar dos portugueses que vivem no Reino Unido, urgentemente carecidos dos cuidados dela.

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