Apesar destes e outros problemas, Portugal juntou-se ao grupo que pressiona Israel. Impôs, contudo, seis condições prévias, em grande medida comuns aos demais países que agora se prestam ao reconhecimento. Primeiro, a condenação dos actos terroristas do Hamas e o desarmamento desta organização terrorista. Segundo, a libertação incondicional e imediata de reféns e prisioneiros. Terceiro, o compromisso com uma reforma institucional interna e a marcação de eleições. Quarto, a aceitação do princípio de um Estado palestiniano desmilitarizado, cuja segurança externa seja garantida por forças internacionais. Quinto, retomar a administração e o controlo total da Faixa de Gaza, com saída do Hamas. Por último, o reconhecimento do Estado de Israel e das necessárias garantias de segurança.
Caso haja um módico de rigor na obediência a estes critérios, são duas as hipóteses possíveis. A primeira, mais provável, é o não reconhecimento da Palestina. (Diogo Noivo, DN)
A segunda, mais desejável, é o ambicionado reconhecimento. Mas para que tal aconteça o Hamas tem de desaparecer, pelo menos na sua forma actual, sob pena de ser impossível cumprir os pontos primeiro, quarto e quinto.
Logo, o reconhecimento da Palestina implicará outro, bastante mais espinhoso: reconhecer que Netanyahu desempenhou um papel fundamental no enfraquecimento do Hamas.
A segunda, mais desejável, é o ambicionado reconhecimento. Mas para que tal aconteça o Hamas tem de desaparecer, pelo menos na sua forma actual, sob pena de ser impossível cumprir os pontos primeiro, quarto e quinto.
Logo, o reconhecimento da Palestina implicará outro, bastante mais espinhoso: reconhecer que Netanyahu desempenhou um papel fundamental no enfraquecimento do Hamas.

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