Portugal precisa de produtividade, mérito, flexibilidade e investimento, não de um sindicalismo jurássico, dependente do Estado e hostil ao crescimento. ( João Tovar Jalles, ECO)
“Só com estas cedências não há possibilidade de acordo.” A frase, proferida há uns tempos pelo secretário-geral adjunto da UGT, devia ser estudada nas faculdades de economia como um exemplo paradigmático de tudo o que está errado com o sindicalismo português. Não é apenas arrogância negocial; é a consagração do veto como método político. A UGT, que em tempos se apresentou como a face moderada do sindicalismo, tornou-se hoje praticamente indistinguível da CGTP, partilhando a mesma retórica de bloqueio, o mesmo apego ideológico e a mesma incapacidade de aceitar que a economia mudou. O sindicalismo português deixou de negociar; passou a impor.
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