Atualmente, o salário mínimo está fixado em 600 euros brutos, levando o trabalhador para casa, todos os meses, 504 euros líquidos, uma vez que ao primeiro valor se subtrai a contribuição para a Segurança Social (11%). Do lado do empregador, a esses 600 euros acresce, todos os meses, um custo de 142,5 euros resultante da Taxa Social Única (TSU). Este rendimento não é, de resto, alvo de retenção na fonte de IRS, uma vez que, de acordo com as tabelas atualmente em vigor, a remuneração mensal só passa a ser alvo de tal desconto a partir dos 683 euros mensais.
Com a subida do salário mínimo defendida por António Costa, o trabalhador passa a receber, em termos brutos, 750 euros, aos quais se descontam também 11% para a Segurança Social, ou seja, 82,5 euros. Do lado do empregador, à boleia da subida da remuneração mínima garantida, a TSU (23,75%) a pagar aumentará, dos tais 142,5 euros para 178,13 euros.
Tudo somado, os custos para as empresas por cada trabalhador a receber o salário mínimo passam dos atuais 742,5 euros para 928,13 euros, mais 185,63 euros. (continuar a ler)
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