A questão que se levanta é: se o tal pé do Estado existe e é assim tão pesado, porque é que as pessoas não o detectam e, sentindo-se atingidas, não o renegam?
A resposta óbvia é a invisibilidade do pé. Contudo esta resposta é insuficiente porque, com conhecimentos não de magia ou feitiçaria, mas sim de economia, torna-se fácil revelar o dito pé e denunciá-lo. Por isso, a resposta menos óbvia mas mais correcta é que o efeito negativo do Estado, embora transversal, é difuso. É como uma nuvem tóxica, poluição ou radioactividade que paira sobre toda uma população que, ao longo do tempo, a vai enfraquecendo, debilitando-a, baixando-lhe as defesas, acabando por ceifar vidas, por causas directas ou indirectas, sem que o aparato seja grande, porquanto não ocorre todo no mesmo momento e cuja relação causal não é transparente. O certo é que ela está lá.
O outro problema deste pé invisível do Estado é que, antes de ele cumprir o seu papel de espezinhar alguém, foi precedido por uma mão resplandecente, caritativa, solidária, generosa, bondosa e visível. Essa mão tem o papel de satisfazer um interesse especial minoritário dando uma benesse ou regulamentando em seu benefício. Desta forma o Estado exibe a sua mão escondendo o seu pé. Vejamos alguns exemplos.
Quando um poder público, seja ele nacional ou supranacional, impõe ...
Quando o Governo decreta ...
Quando o Governo Subsidia ...
Leia o artigo completo, e... tendo em conta que destas eleições saiu o Parlamento mais socialista de sempre. Não será de esperar, por isso, uma redução no tamanho e peso do sapato estatal.
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