Nos últimos tempos temos assistido a um intensificar das intervenções da maior tríade mundial económica. Estados Unidos, Rússia e China têm demonstrado que os diversos conflitos internacionais continuam a merecer a sua intermediação e ação de forma cada vez mais significativos (...)
Toda esta nova dinâmica, no âmbito da velha política expansionista das grandes potências parece levar a novos acordos comerciais e de parceria que anteveem a tão afamada Nova Ordem Mundial.
Numa relação custo benefício, resta saber quantas vidas e quanto vai custar economicamente todo este esforço de Guerra. (...)
Estaremos perante um passo para a paz ou apenas perante algo cíclico que gera de século a século famigeradas crises económicas e grande desgaste militar e civil? Quem sairá vencedor desta dinâmica atual?
A velha Europa demonstra, uma vez mais, a sua incapacidade de obter vantagem, fruto do divisionismo secular que a União Europeia nunca conseguiu ultrapassar. (...)
Com outras potências na corrida tecnológica e num mundo cada vez mais virtual e dominado pela Inteligência Artificial, a leitura atual é que ninguém sairá vencedor e assistimos apenas a um reajustamento de forças em que o Mundo passa para o controlo de múltiplas potências, e a tão desejada paz terá sempre ciclos e contra ciclos conforme os interesses e a capacidade de influência económica, bélica e comercial de cada uma.

Sem comentários:
Enviar um comentário