Se queremos resolver o problema da habitação, é hora de investir numa rede de transportes públicos eficientes, integrar novas acessibilidades e encarar os concelhos vizinhos como oportunidades para expandir as cidades com critério. Este investimento só terá reflexos daqui a alguns anos, numa altura em que não estarão em funções os políticos atuais. É por isso que, governo após governo, estas decisões acabam por ser adiadas.
Em cidades como Londres, Paris, Madrid ou Amesterdão, esta é já uma realidade. Pessoas que vivem a 20, 30 ou até 40 km destes grandes centros deslocam-se diariamente sem grandes constrangimentos, porque a infraestrutura de transportes acompanha o crescimento urbano.
Nota: A prioridade da compra de casa ao invés do arrendamento veio complicar muito, condicionando a deslocação de pessoas e bens de uma região para outra.

Sem comentários:
Enviar um comentário