A estabilidade há muito que deixou de ser a medida do sucesso organizacional. Hoje, a inovação avança a um ritmo implacável, a inteligência artificial redesenha sectores inteiros e a incerteza é a única constante. Neste contexto, não são os maiores ou os mais fortes que prosperam, mas os que melhor interpretam a mudança e a ela respondem com agilidade e visão. (Pedro Dias, JEconómico)
O futuro pertencerá às organizações que compreenderem que os líderes não devem ser escolhidos para preservar o presente, mas para construir o que vem a seguir.
Paradoxalmente, e embora a adaptação seja apontada como essencial, a forma como muitas empresas escolhem e desenvolvem os seus líderes continua presa a um modelo antiquado, assente em pressupostos que já não respondem às exigências da nova realidade.
A liderança 5.0 não é uma tendência passageira, mas uma necessidade premente para as empresas que pretendem manter-se relevantes num mundo em transformação. Insistir em modelos de liderança obsoletos é comprometer a própria capacidade de sobrevivência num ambiente onde a velocidade da mudança não permite hesitações.
Se as empresas não forem capazes de reconhecer esta realidade e ajustarem as suas estratégias de escolha e desenvolvimento de executivos, estarão, inevitavelmente, a preparar-se para o fracasso.
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