A presença do H1N1 foi identificada em perus na região de Valparaiso, a 120 quilómetros a Oeste da capital chilena, Santiago do Chile, tendo as aves sido colocadas sob quarentena.
«Seres humanos contaminaram um ou vários perús. O virus que as aves têm é o virus humano. Não houve mutação», assegurou hoje a vice-ministra chilena da Saúde, Jeanette Vega, afastando o perigo do manuseamento da carne de peru.
A organização internacional de saúde animal, com sede em Paris, França, aguarda a confirmação de exames complementares.
Para o presidente do Conselho-Geral dos Colégios Veterinários de Espanha, Juan José Badiola, o contágio poderá ter sido originado por um tratador dos animais infectado pelo novo vírus da gripe humana.
Segundo o especialista, o risco de uma mutação do H1N1 aumenta quanto maior for a propagação, a multiplicação e a sua capacidade para contagiar outras espécies, além da humana.
O perigo é que o H1N1 possa recombinar-se com o vírus da gripe aviária (H5N1), que «é muito mais agressivo e que provocou um elevado número de mortes», alertou Juan José Badiola
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