(...) é na casa dos sonhos que perdemos por tempo indeterminado a
racionalidade. despidos de todos os pecados que nos tormentam a mente
diluímos as emoções e agressões dos dias. aberta a porta ao sono:
divagamos! vimos rostos que não conhecemos lugares desconhecidos.
na casa dos sentidos ... degrau a degrau, subimos a escadaria do sono.
vagueamos nas ruas dos sonhos e sobrevoamos memórias exaustos de
tanto pensar. saídos de nós: o milagre de sonhar! sobrevoando
o tecto do pensamento ... despimos imagens e memórias! ... de lado fica a
ira e a zangaria humana, que nos mata e transforma a vida ... num repentino
vazio. na casa dos sonhos não há ira que perdure. nesse mágico instante,
somos crepúsculo e cores musicadas na solidão da noite.(...)
Maria Sobral Mendonça,texto/pintura
1 comentário:
agradeço-lhe as referências ilustrativas transportadas aqui... na escrita e nas cores.
maria
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