Os pesquisadores verificaram resultados positivos em jogadores tratados com medicamentos frequentemente utilizados para tratar a dependência de substâncias químicas.
Pessoas com o chamado transtorno patológico do jogo mantêm o seu comportamento nas apostas mesmo em face das piores consequências para si mesmas e para suas famílias.
A fim de agrupar os indivíduos em categorias que consideram as diferenças na sua biologia, Grant separou os jogadores patológicos em dois subtipos principais:
- jogadores que se movem por impulso - ou seja, os indivíduos que jogam quando o desejo se torna demasiado forte para controlar;
- jogadores que não mostram a inibição normal de comportamentos impulsivos - ou seja, os indivíduos que relatam ser incapazes de restringir comportamentos, mesmo quando os estímulos são mínimos ou praticamente inexistentes.
No primeiro subtipo, os jogadores que são movidos por impulsos responderam bem ao tratamento com medicamentos que bloqueiam o sistema cerebral opioide (por exemplo, a naltrexona) ou determinados receptores para o neurotransmissor glutamato (por exemplo, memantina).
Grant também descobriu que a história familiar desempenha um papel importante para refinar este grupo ainda mais. Pessoas com histórico familiar de dependência responderam ainda melhor ao bloqueador de opioides, que outros estudos têm demonstrado ser capaz de diminuir a necessidade de uso de substâncias como o álcool.
DS
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