Cientistas conseguem bloquear a acção de fragmentos de ácido que promovem a inflamação e a formação de cicatrizes e de pele mais frágil após ferimentos
Uma novidade anunciada neste domingo (12/12) na 50ª Reunião Anual da American Society for Cell Biology, na Filadélfia, Estados Unidos, poderá resultar em alternativas para tratar ferimentos graves sem a formação de cicatrizes.
O ácido hialurónico é uma substância presente no organismo de todos os animais que preenche os espaços entre as células.
Com o avanço da idade, o ácido hialurónico diminui, reduzindo também a hidratação e elasticidade da pele, o que contribui para o surgimento de rugas.
A relação entre níveis de ácido hialurônico e a regeneração de tecidos é paradoxal, segundo os autores do estudo. Os níveis desse ácido são extremamente elevados em embriões e em recém-nascidos, que são capazes de se recuperar rapidamente de cirurgias sem a formação de cicatrizes.
Mas, durante a vida adulta, os níveis de ácido hialurónico intactos caem enquanto aumenta a proporção de moléculas quebradas da substância. Por conta disso, enquanto o ácido intacto promove uma recuperação forte - no caso de ferimentos - os fragmentos actuam junto a receptores que disparam a inflamação que resulta na formação de cicatrizes e de pele mais frágil.
Fonte:DS
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