Ora leia:
Mais uma vez, o Financial Times volta a publicar o seu “ranking” para avaliar quem são os melhores - e os piores – ministros das Finanças, considerando um universo um pouco bizarro: 19 países da UE (que integra 27), 13 dos quais pertencentes ao euro (num total de 17).
Eis os critérios:
A classificação decorre da ponderação de três critérios: o político, assente em opiniões recolhidas pelo jornal junto de sete economistas internacionais que julgaram três atributos (conhecimento dos assuntos, impacto das suas opiniões no palco europeu, e eficácia interna); o económico (que combina sete indicadores, entre os quais a recuperação do PIB desde a crise de 2008 e a evolução do défice e dívida públicos); e, por fim, o critério da credibilidade, que o FT assume poder medir-se pela evolução das “yields” da dívida pública a dez anos.
E qual a classificação do Ministro das Finanças de Portugal ?
É o 12º melhor. Está à frente da sua ainda colega espanhola, do francês, do italiano e do grego. Deve a sua boa classificação às qualidades e conhecimento que lhe reconhecem. Se dependesse só se si, Gaspar seria o 5º melhor ministro europeu. O contexto do país é o que puxa para trás. (ler aqui)
A dúvida : o nosso ministro é bom ou mesmo muito bom a conter a dívida, resta saber se este caminho nos vai tirar do atoleiro ou se morreremos da cura - mas isso ninguém sabe. A previsão é difícil, não depende só do que fazemos por cá, os de lá têm-nos na mão,. Só podemos ser livres quando reduzirmos a nossa dívida, até lá tudo pode acontecer. Penso que a ideia do Ministro das Finanças é tentar o mais depressa possível reverter a situação, à custa de um enorme 'aperto' restritivo para libertar-nos o mais rapidamente possível desta enorme asfixia. Falta saber por quanto tempo nós vamos aguentar.
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