Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade de
Coimbra (UC) já está a produzir "três novas moléculas para a detecção de diversos
tipos de cancro", anunciou hoje a UC.
Até agora, as unidades de saúde nacionais que
possuem a tecnologia PET necessitavam de "um sistema gerador, com custos de
investimento muito elevados", mas a investigação do ICNAS recentemente
premiado internacionalmente resultou na "síntese da molécula com
características de qualidade farmacêutica, que permitem a sua disponibilização à
medida das necessidades".
Se ao nível clínico estas três novas moléculas são fundamentais para "a
caracterização do diagnóstico, o planeamento dos tratamentos e a avaliação
pós-terapêutica", para o ICNAS "são também ferramentas essenciais para ajudar a
esclarecer os mecanismos das diversas patologias oncológicas, permitindo, no
futuro, desenvolver novas abordagens de tratamento das doenças do foro
oncológico", assegura o neurocientista Miguel Castelo-Branco, diretor do
ICNAS.
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