Um desejo natural de não pensar muito e enveredar por seguir o que julga que a maioria pensa pode destruir a nossa capacidade de tomar as decisões corretas.
Os investigadores acreditam ter demonstrado que as pessoas tornaram-se excessivamente influenciadas pelos que lhe estão próximos, em vez de confiar no seu próprio instinto.
Como resultado, os grupos tornaram-se menos sensíveis às mudanças ao seu ambiente natural.
A colaboração internacional que chegou a estas conclusões inclui académicos das universidades Exeter (Reino Unido), Princeton (EUA), Sorbonne e Instituto de Pesquisa em Ciência da Computação e Automação (França). Os resultados foram publicados na revista Royal Society Interface.
Copiar e emburrecer
"Copiar o que as outras pessoas fazem ou pensam pode ser útil em muitas situações, como o tipo de telefone comprar, ou para os animais, para que lado correr se a situação é perigosa," explica o Dr. Colin Torney, coordenador do estudo.
"No entanto, o desafio está em avaliar as crenças pessoais quando elas contradizem o que os outros fazem. Nós mostramos que a evolução vai levar as pessoas a superutilizar a informação social, e copiar os outros muito mais do que deveriam.
"O resultado é que os grupos evoluem para serem indiferentes às mudanças no seu ambiente e passar muito tempo copiando um ao outro, não tomando as suas próprias decisões," detalha o investigador.
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