Coisas que os antigos orientais sabiam
… e a ciência moderna comprova
Fala-se em meditação e pensamos num ser iluminado que se senta silencioso, em posição de lótus, comungando com o divino. Para o formador de mindfulness Gonçalo Pereira (Sagara), de raízes profundas na meditação budista, é uma ferramenta para que a mente aprenda a chamar-se ao presente. Vasco Gaspar, especialista em inteligência emocional, prefere encará-la como um conjunto de técnicas que nos ajudam a cultivar estados mentais saudáveis. Buda ensinou mais de 80 mil práticas para alcançar o nosso eu verdadeiro mas, ainda que seja difícil provar esta via de acesso a uma sabedoria superior, a ciência mostra a relação entre a meditação e uma maior actividade do lado esquerdo do córtex pré-frontal, responsável pela resiliência e a boa gestão emocional. Isso mesmo revelou o neurocientista Richard Davidson, que usou eletroencefalogramas para medir a sua teoria e concluiu que o monge budista francês Matthieu Ricard é o homem mais feliz do mundo. Outros estudos, como os da investigadora Sara Lazar, da Universidade de Harvard, dão ainda conta de que o cérebro muda consoante as actividades praticadas (a chamada neuroplasticidade). Sara constatou que certas zonas do cérebro ligadas ao sentir do próprio corpo, à atenção e ao processamento sensorial são mais espessas em meditadores do que em quem não medita.
Fonte:Magazine Notícias
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