A sessão, tal como todas as outras que já se realizaram, inclui o recurso a um telescópio para observar Marte, Júpiter e Saturno, a Lua, enxames de estrelas e galáxias e, em simultâneo, contemplar a luminescência produzida por milhares de pirilampos em fase de reprodução.
As visitas, em pleno campo, e através de um pequeno percurso pela Quinta do Alcube, são guiadas por um astrónomo amador e por uma bióloga. Pretendem “levantar o véu para a curiosidade sobre os pequenos organismos que comunicam através da bioluminescência”, explicou ao PÚBLICO, Raquel Gaspar, coordenadora da Ocean Alive.
A bióloga marinha que dinamiza o projecto “Guardiãs do Mar” vencedor do 1º lugar do Concurso FAZ - Ideias de Origem Portuguesa 2016, com o projecto “Salvar o ambiente, preservar empregos”, descreve o entusiasmo que as pessoas revelam quando observam os “pontinhos luminosos a fazer lembrar as decorações de Natal” quando a noite esconde o arvoredo na serra da Arrábida.
A bióloga revela que o fenómeno da bioluminescência observa-se também
em “algumas aranhas, anelídeos, moluscos, certos cogumelos, alguns microrganismos e em muitos animais marinhos, já que o mar é o reino da bioluminescência”, frisando que a uma profundidade média de cerca de quatro quilómetros, grande parte dos animais marinhos comunicam entre si através da luz.
Fonte: Público
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