"Porque Portugal pode ser o próximo desastre económico da Europa", titula o site financeiro norte-americano MarketWatch, num artigo desta semana. Não é caso único. Portugal tem sido alvo de vários textos e relatórios de bancos de investimento pouco abonatórios. O último foi divulgado esta quinta-feira, 25 de Agosto, pelo Nomura.
O banco de investimento japonês salienta que "os elevados níveis de endividamento continuam a representar um risco", salientando que as obrigações portuguesas têm estado sobre pressão após os comentários da DBRS, no dia 19 de Agosto. Os títulos da dívida portuguesa estiveram em alta na semana passada, voltando a negociar acima dos 3% nas obrigações a dez anos, segundo dados da Bloomberg. A percepção de risco, medida pela diferença para os títulos da Alemanha, subiu para os 308,15 pontos base na segunda-feira, o nível mais alto desde meados de Julho.
O Financial Times escrevia na terça-feira que o "sell-off", uma venda acelerada de títulos, continuava a lavrar nas obrigações portuguesas). mais aqui)
Isto, apesar de a Fitch ter mantido a classificação e o "outlook" para a dívida portuguesa na sexta-feira anterior, dia 19. O artigo do diário britânico também atribui a escalada nos juros a renovados receios de que a agência de "rating" DBRS baixe a classificação de Portugal, o que ameaçaria o acesso ao programa de compra de activos do BCE, já que é a única que atribui uma notação de "grau de investimento" (um nível acima de "lixo"). (
Um artigo publicado esta segunda-feira no diário financeiro alemão Handelsblatt vai ainda mais longe. Sob o título "Pressão sobre Portugal aumenta", Sandra Louven escreve que "Portugal está a caminho de outra crise financeira, devido ao elevado endividamento, baixo crescimento e bancos frágeis." E diz mesmo: "Um novo resgate da União Europeia parece inevitável", uma afirmação a fazer lembrar 2011. O artigo, reservado a assinantes, refere a subida das taxas de juro de Portugal e a já citada entrevista de McCornick à Reuters.
Justificados ou não, estes relatórios e artigos na imprensa internacional não ajudam à percepção externa de Portugal ou a atrair investimento.
O banco de investimento japonês salienta que "os elevados níveis de endividamento continuam a representar um risco", salientando que as obrigações portuguesas têm estado sobre pressão após os comentários da DBRS, no dia 19 de Agosto. Os títulos da dívida portuguesa estiveram em alta na semana passada, voltando a negociar acima dos 3% nas obrigações a dez anos, segundo dados da Bloomberg. A percepção de risco, medida pela diferença para os títulos da Alemanha, subiu para os 308,15 pontos base na segunda-feira, o nível mais alto desde meados de Julho.
O Financial Times escrevia na terça-feira que o "sell-off", uma venda acelerada de títulos, continuava a lavrar nas obrigações portuguesas). mais aqui)
Isto, apesar de a Fitch ter mantido a classificação e o "outlook" para a dívida portuguesa na sexta-feira anterior, dia 19. O artigo do diário britânico também atribui a escalada nos juros a renovados receios de que a agência de "rating" DBRS baixe a classificação de Portugal, o que ameaçaria o acesso ao programa de compra de activos do BCE, já que é a única que atribui uma notação de "grau de investimento" (um nível acima de "lixo"). (
Um artigo publicado esta segunda-feira no diário financeiro alemão Handelsblatt vai ainda mais longe. Sob o título "Pressão sobre Portugal aumenta", Sandra Louven escreve que "Portugal está a caminho de outra crise financeira, devido ao elevado endividamento, baixo crescimento e bancos frágeis." E diz mesmo: "Um novo resgate da União Europeia parece inevitável", uma afirmação a fazer lembrar 2011. O artigo, reservado a assinantes, refere a subida das taxas de juro de Portugal e a já citada entrevista de McCornick à Reuters.
Justificados ou não, estes relatórios e artigos na imprensa internacional não ajudam à percepção externa de Portugal ou a atrair investimento.
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