Oito anos após a implosão do Lehman Brothers, que ampliou a crise financeira iniciada com os créditos subprime nos EUA, a Banca europeia vive num turbilhão.
Portugal está particularmente exposto à crise, com a capitalização milionária da Caixa com dinheiro dos contribuintes, o BCP a bater esta semana mínimos na Bolsa, e a indefinição sobre o futuro do Novo Banco. Mas a crise da Banca lusa é apenas uma gota de água comparada com a dos gigantes alemães.
O Deutsche Bank afunda-se perigosamente na Bolsa. Nesta crise, além dos contribuintes e accionistas, quem paga a conta são os bancários. As previsões de despedimentos, cá e na Europa, são aterradoras.
Fonte:Armando Esteves Pereira, CM
Nota: Em caso de emergência, o Governo alemão poderá mesmo vir a entrar no capital do banco, através da compra de uma posição directa de 25% do capital, afirma o Die Zeit. Uma solução polémica dadas as novas regras para a banca europeia que impõem perdas aos credores e obrigacionistas (‘bail-in’) em vez do resgate por parte dos governos europeus (‘bailout’), e que foram em larga medida impostas pelo próprio governo alemão em relação aos restantes países do bloco.
“Este plano é altamente secreto, apenas cerca de meia dúzia de altos responsáveis em Berlim, Frankfurt e Bruxelas têm conhecimento. Eles estão a preparar-se para uma eventualidade que iria abalar o país e que, há apenas algumas semanas, seria totalmente impensável: a destabilização do Deutsche Bank”, adianta a mesma publicação.
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