China Stringer Network - Reuters |
Esta área tem sido alvo de contestação por parte dos Estados vizinhos, como Malásia, Japão e Vietname, por se localizar em águas internacionais.
Neste sentido, Pequim tem construído um conjunto de sistemas de armamento em ilhas artificiais - incluindo estruturas antiaéreas e antimísseis - que a administração garante ser inofensivo.
"As instalações militares são para efeitos de defesa e autoproteção. São instalações legítimas e legais", garantia o Ministério da Defesa da República Popular da China em dezembro do ano passado.
Em comunicado, o secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, firmou a posição do novo Presidente norte-americano: fletir o músculo militar e desafiar Xi Jinping sobre a estratégia que tem adotado. Estrategicamente, as ilhas controlam as principais rotas de marinha mercante do Sudeste Asiático e algumas das maiores reservas de petróleo e de gás natural.
Spicer garantiu que os Estados Unidos "irão proteger os seus interesses na rota comercial que atravessa o Mar da China Meridional e que lucra cerca de 4,5 mil milhões de dólares, todos os anos".
"Essas ilhas estão, de facto, em águas internacionais e não fazem parte da China propriamente dita (...) vamo-nos certificar que defendemos os territórios de serem controlados por um só país", adiantou o secretário de imprensa.
Rex Tillerson, a escolha de Donald Trump para secretário de Estado, comparou as ações de Pequim à "tomada russa da Crimeia".
Tillerson sublinhou também a necessidade de Washington enviar "um sinal claro" de que a atividade militar chinesa nestes territórios "não será permitida".
Em resposta a estas declarações, a imprensa de Pequim avisou que qualquer tentativa de impedir o gigante asiático de defender os seus interesses na região pode gerar uma "guerra em grande escala".
Fonte: RTP
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