Diz o cronista da Bloomberg que traça um cenário preocupante para Portugal e atribui culpas às políticas do actual Governo, que “Portugal tem a curva de rendimento mais íngreme da Europa” e ao mesmo tempo fala de “um retorno da dívida portuguesa aos níveis da era da crise”.
“As yields das Obrigações portuguesas ficaram sustentadamente baixas durante um período de tempo, o suficiente para sugerir que estávamos muito longe dos dias de resgate de 2011-2014”, diz o artigo do analista da Bloomberg que sugere que esse caminho foi invertido. “É verdade que têm sido meses difíceis para as obrigações em todo o mundo, mas Portugal está a evidenciar uma pressão especial“, diz Marcus Ashworth.
Recentes desenvolvimentos justificam o aumento da preocupação com a possibilidade de Portugal depender do apoio da Troika (do Banco Central Europeu, da Comissão Europeia e do Fundo Monetário Internacional), diz o analista.
“O governo não está a fazer nada [para travar isso] ao se desviar do caminho de austeridade”, diz.
“Portugal foi o bom aluno do rigor fiscal durante o período de três anos em que teve em terapia intensiva, sob o anterior governo de centro-direita. O trabalho árduo compensou, como se pode ver pela queda dos juros das Obrigações do Tesouro na altura, no entanto a actual coligação liderada pelo governo minoritário do Partido Socialista sob governo do primeiro-ministro, António Costa, reverteu os cortes nos salários e nas pensões do sector público, e os progressos na estabilização das finanças públicas estão parados”, alerta o artigo de opinião do analista da Bloomberg. (continuar a ler)
Recentes desenvolvimentos justificam o aumento da preocupação com a possibilidade de Portugal depender do apoio da Troika (do Banco Central Europeu, da Comissão Europeia e do Fundo Monetário Internacional), diz o analista.
“O governo não está a fazer nada [para travar isso] ao se desviar do caminho de austeridade”, diz.
“Portugal foi o bom aluno do rigor fiscal durante o período de três anos em que teve em terapia intensiva, sob o anterior governo de centro-direita. O trabalho árduo compensou, como se pode ver pela queda dos juros das Obrigações do Tesouro na altura, no entanto a actual coligação liderada pelo governo minoritário do Partido Socialista sob governo do primeiro-ministro, António Costa, reverteu os cortes nos salários e nas pensões do sector público, e os progressos na estabilização das finanças públicas estão parados”, alerta o artigo de opinião do analista da Bloomberg. (continuar a ler)
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