A agência cortou várias notações do Novo Banco, pondo algumas sob ameaça de mais cortes, depois de analisar o anúncio sobre a venda ao Lone Star. Segundo a Moody's, a troca de obrigações é 'distressed', ou seja, não voluntária.
A Moody’s pôs a notação dos depósitos de longo prazo do Novo Banco sob revisão para downgrade e cortou a notação da dívida sénior subordinada de longo prazo para Caa2 de Caa1, devido ao anúncio da venda do banco ao Lone Star impor perdas aos obrigacionistas seniores para gerar um ganho de capital de pelo menos 500 milhões de euros.
“O corte na notação da dívida sénior de longo prazo para Caa2, com perspetivas de um novo corte, reflete a expetativa da Moody’s sobre as perdas que os obrigacionistas seniores do Novo Banco vão provavelmente enfrentar como parte do liability management exercise (LME),” ou seja, do processo para garantir que o banco atinja os rácios de capital necessários.
A agência frisou que vê a troca oferecida aos obrigacionistas como distressed exchange, ou seja, como involuntária, e isso reflete-se também num corte do baseline credit assessment (BCA), que indica a opinião da Moody’s sobre “a probabilidade do banco falhar na ausência de apoio externo” em dois níveis para ca de caa2. (continuar a ler)
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