
Este tipo de governação não começou com Costa. Mas para um primeiro-ministro que perdeu as eleições e para um partido europeísta amparado em partidos anti-europeístas, que outra coisa há para fazer, senão saciar clientelas e controlar a “opinião” (primeiras páginas, aberturas de telejornais, redes sociais)? Daí a precipitação do Ministério da Administração Interna ao publicitar sondagens no site oficial: é tudo o que importa. Daí, também, a resistência de Costa à demissão dos ministros: como todos os fracos, não pode mostrar fraqueza.
A realidade não mudou: moveu-se apenas o suficiente para revelar a extrema vulnerabilidade de um “fenómeno mediático” que nunca teve outro fim senão salvar, a qualquer custo, as carreiras de uns quantos oligarcas.
(excertos do artigo de Rui Ramos no OBSR )
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