Não é o cenário mais provável, aos olhos da Schroders, mas é um risco que “preocupa” a gestora de ativos britânica: quando o Banco Central Europeu (BCE) acabar com a intervenção nos mercados de dívida pública, daqui a menos de um ano, os juros vão subir e “aí teremos o verdadeiro teste ao apetite” dos investidores privados de comprarem dívida de países como Portugal e Itália.
Se o crescimento se mantiver em níveis robustos, os riscos serão menores, caso contrário os investidores vão voltar a perguntar quem tem as finanças públicas mais e menos saudáveis, diz em entrevista ao Observador Keith Wade, economista-chefe da Schroders. Daí o conselho do especialista: as poupanças com juros devem ser aproveitadas para reduzir a dívida, não aumentar a despesa.
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