Uma nova análise acabou por dar aos cientistas mais uma razão para olhar para Europa com renovada ação: a lua de Júpiter é uma dos principais alvos na busca de vida extraterrestre, depois de os investigadores terem encontrado sinais de plumas de água acima da superfície gelada do satélite.
Uma distorção no campo magnético de Europa observada pela sonda Galileo, da Agência Espacial norte-americana NASA, durante uma passagem por Júpiter em 1997, parece ter sido causada por um géiser jorrando água para fora do manto de gelo na superfície do planeta, segundo investigadores que reexaminaram os dados da Galileo.
Os dados recolhidos há mais de 20 anos foram introduzidos em novos e mais avançados modelos computorizados para tentar resolver o mistério da distorção no campo magnético e a conclusão a que chegaram foi que os dados parecem confirmar a existência de plumas de água.
"Sabemos que Europa tem muitos dos ingredientes necessários para a vida, e para a vida tal como a conhecemos. Há água. Há energia. Há alguma quantidade de carbono. Mas a habitabilidade de Europa é uma das grandes questões que queremos perceber", disse a cientista Elizabeth Turtle, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins.
E uma das coisas realmente entusiasmantes na deteção de uma pluma é que isso significa que pode haver formas de o material do oceano - que é provavelmente a parte mais habitável de Europa, porque é mais quente e protegida do radiação por uma placa de gelo - sair de debaixo da camada de gelo. E isso significa que nós poderíamos tirar amostras", disse Turtle, em conferência de imprensa. (continuar a ler aqui)
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