Como o maior fator de risco das doenças neurodegenerativas é o envelhecimento, a compreensão destes processos é crucial na definição de novas estratégias terapêuticas.Luísa Lopes, investigadora principal do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), foi quem coordenou este estudo publicado agora na revista científica Molecular Psychiatry.
De acordo com o iMM, os investigadores estudaram o cérebro de idosos e verificaram, pela primeira vez, que um recetor de adenosina, denominado A2A (alvo da cafeína no cérebro), localiza-se especificamente em neurónios. "Já sabíamos que este recetor estava aumentado nestas condições, mas havia muito pouca informação sobre o tipo de células nas quais os recetores estariam de facto localizados. Demonstrámos que estes recetores se concentram sobretudo em neurónios, as células nervosas e menos nas células da glia, pelo menos em pacientes idosos", explica Luísa Lopes.
O estudo, aponta o iMM, "abre novas perspetivas para o desenho de fármacos que regularizem esta sinalização aberrante agora descoberta", nomeadamente da família da cafeína que também foi testada com eficácia no estudo (continuar a ler)
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