Sem ação urgente para reduzir emissões de gases com efeito de estufa, os gelos permanentes vão derreter a um ritmo sem precedentes, elevando o nível dos oceanos com consequências para mais de mil milhões de pessoas, advertem peritos da ONU.
Durante este século, os oceanos deverão sofrer alterações “sem precedentes”, com temperaturas mais
altas, água mais ácida, com menos oxigénio e condições alteradas de produção de recursos.
“Ondas de calor marinhas e fenómenos extremos ligados aos (fenómenos meteorológicos) ‘El Niño’ e ‘La Niña’ deverão tornar-se mais frequentes”, preveem os cientistas do IPCC, que ressalvam que “a frequência e a gravidade destas mudanças será menor num cenário de emissões de gases com efeito de estufa reduzidas”.
O IPCC estabelece que “o oceano e a criosfera acolhem habitats únicos e estão ligados a outros componentes do sistema climático através de trocas globais de água, energia e carbono”
Alterações neste sistema afetam mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo, desde os cerca de quatro milhões que vivem no Ártico aos 680 milhões das zonas costeiras e aos 670 milhões que se contam nas zonas de alta montanha, que poderão chegar aos 840 milhões dentro de 30 anos.(continuar a ler)
Nota: Glaciar na montanha mais alta dos Alpes em risco de colapso
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