(A relação da Europa com o Sul Global reflete tanto oportunidades quanto desafios. A União Europeia (UE) busca estreitar laços comerciais e políticos com esses países para reduzir sua dependência dos EUA e diversificar suas fontes de matérias-primas e mercados consumidores. Contudo, enfrenta a crescente presença da China e da Rússia em regiões estratégicas como a África e a América Latina. Além disso, as diferenças em valores políticos, especialmente no que tange à democracia e aos direitos humanos, criam tensões nas negociações, limitando uma cooperação mais profunda.
O aprofundamento do diálogo com países emergentes e o incentivo à reforma das instituições multilaterais seriam passos fundamentais para evitar a marginalização europeia nesse novo equilíbrio de poder.
A transição para um mundo multipolar não implica apenas uma redistribuição de poder, exige também um compromisso real com a responsabilidade coletiva. Como dizia Confúcio: “Aquele que deseja garantir o bem dos outros já assegurou o seu próprio bem.” Para consolidar sua posição na nova ordem mundial, os países do Sul Global devem fortalecer suas economias e assumir um papel mais ativo na solução dos desafios globais. (ler texto na íntegra)
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