Seria bom não nos sentirmos obrigados a escrever sobre Trump e as políticas impostas pela sua Administração. Não cair na armadilha da hipermediatização que usa o choque para se colocar no centro das atenções e, ao concentrá-las, se normaliza pela visibilização constante. Mas é inevitável. (...)
A posição americana é neste momento claramente desavergonhada. Se, há dias se sugeria que Gaza se podia tornar uma ‘Riviera’ apoiada pelos interesses imobiliários americanos, agora exige-se o acesso a ‘terras raras’ e outros recursos da Ucrânia numa perspetiva de compensação pela ajuda militar e económica anteriormente prestada.
Agora sabemos o que encontramos do outro lado do Atlântico. Resta saber que papel poderá a Europa ter neste novo cenário de uma política internacional determinada por disputas territoriais e divisões de esferas de interesse entre potências – a ver se, pelo caminho, o medo não nos faz perder os nossos princípios.
Agora sabemos o que encontramos do outro lado do Atlântico. Resta saber que papel poderá a Europa ter neste novo cenário de uma política internacional determinada por disputas territoriais e divisões de esferas de interesse entre potências – a ver se, pelo caminho, o medo não nos faz perder os nossos princípios.
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