Essa variação genética explica porque é que o vírus se propagou de uma pessoa a outra de forma menos efectiva que outros vírus da estação, assinala um estudo publicado quinta-feira pela revista Science.
O relatório sobre a investigação indica que a estirpe do H1N1, que causou a morte de mais de 300 pessoas, segundo números da Organização Mundial de Saúde (OMS), tem uma proteína superficial que não adere bem aos receptores das vias respiratórias, destacou Ram Sasisekharan, professor da Divisão de Ciências da Saúde do MIT.
Segundo Sasisekharan, isso explica porque é que o vírus não se propagou como uma gripe sazonal. Mas o cientista também advertiu que a capacidade de mutação rápida do vírus poderá melhorar essa capacidade de aderência. "É necessário prestarmos uma atenção muito cuidadosa à evolução deste vírus”, disse.
No seu estudo, o grupo de cientistas encabeçado por Sasisekharan comparou a nova estirpe do H1N1 com as de outros vírus de gripe sazonal, incluindo algumas estirpes menos agressivas do H1N1 e do que causou uma pandemia em 1918.
Público
Portugal , 31 casos confirmados
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